sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vento demais!

Um dia perguntei a uma nuvem,
o que tanto ela fazia.
Ela se arrastava lenta,
como quem sem destino,
como quem não tem.

Sua sombra pesada, arrastada pelo chão,
um passo lento, de pesar, de solidão.
Ao sabor do vento, é vento demais!
Evento grande demais o tal de céu...

Ela me disse, ela chorou,
beijou minha testa, ela chorou,
molhei-me em seu pranto, ela seguiu,
limpei com a mão o seu encanto,
e o frio, tremi.
É vento demais!

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