Toda aquela bagunça tinha deixado todo mundo muito agoniado, euforia, agonia, enganos e mais enganos daqueles que se julgavam amantes, mal sabiam eles que tudo já era escrito, e seus destinos já haviam sido selados. Deles não restava mais nada além de um sentimento denso, quase sólido de nostalgia, de tempo que, talvez fossem eles apaixonados por algo, mas nunca por eles mesmos. Os olhos brilhavam em sintonia, a mesma sintonia que um dia unira aquelas almas, mero engano pensavam os dois. Nos olhos daquela que derramava lágrimas sinceras de um pesar doido, cada gota confirmava a certeza que jazia no fundo daquelas palavras que não haviam sido ditas. Era a outro que ela amava, era sincero aquele desejo, e mais sincera aquela dor, ele viu com seus olhos que já não se erguiam por motivos que não sabia explicar, já não a amava mais, já não a odiava mais, apenas sabia que ela amava alguém e isso o contentava, mais do que se de fato estivesse ela a ser sua. Em espasmos de consciência pensava ele ter cometido o mais vil dos pecados. Havia ele marcado um amor verdadeiro com suas mãos imundas? Não, não era isso. Liberdade talvez ele pensou, para todos, para aquele que acreditava viver um amor e que apenas vendo cada lágrima naquele rosto desfigurado pode perceber o que de fato era o amor verdadeiro.
Saúdo a todos que conseguiram mesmo que as custas de muita dor, conseguir um amor verdadeiro! São eles aqueles que viverão a plena beleza!
Tem tempo que a gente não se encontra.
Há 5 anos
é impossível sonhar um recomeço, quando nem existiu um fim de fato.
ResponderExcluir"Somos Jovens para morrer"
fico triste com o fim. Do Blog