terça-feira, 7 de julho de 2009

Atualização

Nem sempre as coisas acontecem do jeito que agente planeja, nem sempre a vida obedece aquele padrão sublime que nos ensinam todo santo dia. Viver essa vida cheia de contradições é no mínimo uma tarefa difícil, para mim, talvez um pouco mais, afinal de contas, como bom ninguém eu tenho não existir!
As infames teorias, as infames terias da psicologia de toda uma vida, ou mesmo aquelas aprisionadas nos livros, são uma confraternização de ideias ridículas, articuladas, muito bem diga-se de passagem para manter nós, as ovelhas, sempre atentas ao mundo, que por ironia continua a mesma coisa, que não seja por seus movimentos cósmicos.
Eu também quero fazer movimentos cósmicos! Depois de uma recentes acontecimentos "da vida" e de muita vontade de realmente entrar na ninguemdade, resolvi tentar fazer meus próprios movimentos cósmicos. Péssima idéia!
E eu fico me imaginando, se a nossa querida terra gira, em torno de si mesma, ela gira em busca de quê? Sua amiga lua que rodeia sem descanso tentando acalmar sua lamuria? O sol seu amado ponto de vida? o que será que promove esse movimento cósmico?
Essa resposta me foi dada por uma nuvem que passava sobre um ponto de ônibus qualquer, ela passou vagarosa e tristonha levada sem direção enquanto sua sombra rastejava pelo solo rachado de asfalto. Ela me disse sem palavras quando as primeiras gotas começaram a cair e derramar em meus óculos, ela sabia que eu lhe perguntava com todas as minhas forças e derramando suas lágrimas me contou o quanto é solitário velejar sem destino, observando sua amada terra de longe, apenas podendo lhe tocas com suas lágrimas. Sua sombra de pesar se arrastava, era uma lembrança, talvez uma esperança. Mas ela me disse, era inveja! Inveja daquelas que um dia beijaram as imponentes montanhas desse mundo!.
Com uma leve brisa fresca ele seguiu o caminho dela, e eu o meu, meu Deus, quanta semelhança!

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