As mãos cansadas tremem,
O corpo pede calma, a alma perde tempo,
A quem devemos reprovar,
A mente enferma, ainda inquieta,
Divaga num vasto eco disforme,
Inda que se atenha a uma dor enorme,
A voz calada, some,
Grito que irrompe vazio,
Calado, surdo, cansado,
Em que se deve confiar,
Se a mente fraca, é a voz calada,
As mãos tremulas já não questionam mais,
O tempo pede alma, e o corpo ainda perde a calma,
A voz inda calada contenta,
Divaga no verso, reverso, inverso
Inda que me atenha a uma dor tão branda,
Inda que me atenha a uma dor
Inda que me atenha a algo.
é de algumas dores que nascem as mais belas palavras, queria ver um poema nascido da mais intensa alegria... assim aguardo.
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